Quem somos


Pesquisadores e estudantes da UNIFESP interessados em saúde digital.

Precisamos da sua ajuda voluntária

Estamos conduzindo um estudo acadêmico, sem fins econômicos e sem financiamento (público e privado), na Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, que usa um modelo conceitual para nos auxiliar a avaliar a maturidade da saúde digital no país. Em função da sua complexidade e amplo escopo temático buscamos a colaboração voluntária de especialistas na área. Temos interesse em conhecer a opinião de gestores, especialistas, pesquisadores, professores, estudantes, consultores, empresários e outros que atuem na área de saúde digital, telemedicina, telessaúde, informática em saúde e em políticas e padrões de informação na área da sáude. Se você se enquadra nesse perfil, se interessa pela área de saúde digital e tem disponibilidade em colaborar conosco, por favor siga as instruções para responder ao questionário.

Em função do questionário tratar de um tema amplo como saúde digital você poderá acessar anteriormente às questões em formato PDF e não precisará responder de uma só vez. Um endereço (link) será gerado para que você possa retornar às suas respostas quantas vezes quiser.

Sua contribuição é valiosa para nós pela qual agradecemos muito! E sua identificação só será divulgada se você assim o autorizar.

Uma versão do nosso questionário considerando a visão do cidadão, do consumidor em saúde brasileiro, sobre a maturidade da saúde digital será ainda lançado. Se você se interessa em responder e quer ser avisado quando estiver disponível, por favor nos avise pelo nosso e-mail oficial.

Colabore com
essa pesquisa

Saúde digital


Estratégias de implantação de saúde digital no sistema de saúde.

O que é saúde digital

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 2007, a saúde digital (ou e-Saúde) é a aplicação das tecnologias da informação e comunicação (TICs) à saúde.

No seu sentido mais amplo a saúde digital tem como objetivo aumentar a qualidade e ampliar o acesso à atenção à saúde por meio de uso das TICs incluindo os saberes e práticas inerentes a esta área do conhecimento que contribuem para agilizar o fluxo assistencial, qualificar as equipes de saúde e tornar mais eficaz e eficiente o fluxo de informação para apoio à decisão em saúde, em sua complexidade que envolve tanto a decisão clínica, de vigilâncias em saúde, de regulação e promoção da saúde quanto de gestão. As TICs agregam conhecimento e mecanismos importantes capazes de contribuir para que se atinjam os objetivos de saúde, para que se demonstrem os resultados obtidos e, ainda, que se estimem os custos a eles associados.

Estratégia em saúde digital

Segundo consta no documento Estratégia e-Saúde para o Brasil, 2017, do Ministério da Saúde, a saúde digital vem mudando a maneira de se organizar e ofertar serviços de saúde em todo o mundo e o Brasil não é exceção. As atividades de saúde estão intimamente ligadas à informação e comunicação e dependem de conhecimento e tecnologia para viabilizar mecanismos inovadores, efetivos, eficazes e eficientes que ampliem o alcance e aumentem a qualidade, a resolubilidade e a humanização dos diversos aspectos da atenção em saúde.

A experiência internacional é vasta. Países como Canadá, Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, Escócia, Dinamarca e Suécia vêm investindo sistematicamente em infraestrutura, sistemas, serviços, recursos humanos e em modelos de organização para tornar a saúde digital parte do cotidiano da saúde e uma estratégia de sua melhoria. Em 2013 a Assembleia Geral da OMS aprovou uma resolução para que os países definam estratégias para a saúde digital com base nos padrões de interoperabilidade. Os avanços mais significativos e consolidados estão associados a modelos robustos de governança e gestão das iniciativas de saúde digital em países com modelos de cobertura semelhantes ao SUS, como é o caso do Canadá, 2016, da Austrália, 2011, e do Reino Unido (Escócia, 2011 e Inglaterra, 2012).

« incorporação da
saúde digital »

"Até 2020 a saúde digital estará incorporada ao SUS como uma dimensão fundamental, sendo reconhecida como estratégia de melhoria consistente dos serviços de saúde por meio da disponibilização e uso de informação abrangente, precisa e segura que agilize e melhore a qualidade da atenção e dos processos de saúde"

— Estratégia e-Saúde, 2017, Ministério da Saúde

Projeto BDHI


O projeto acadêmico aqui denominado Brazilian Digital Health Index (BDHI) tem como objetivo avaliar a maturidade da saúde digital no país.

Avaliação da saúde digital

Para assegurar que os atuais e futuros planos e ações em saúde digital produzam impacto é importante executar um processo de monitorização e avaliação. Neste contexto a experiência e utilização de indicadores dos serviços de saúde apresentam-se como importante instrumento para auxiliar a mensurar o nível de maturidade dos países para fins de comparação e de acompanhamento em saúde digital. Os indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Portanto, continuam válidos na perspectiva da maturidade da saúde digital.

Há iniciativas de monitoração da transformação da saúde digital com instrumentos e métodos que colaboram no rastreio, monitoramento e avaliação do uso de tecnologias digitais no âmbito da saúde, como por exemplo, no Brasil, Indicadores e Dados Básicos para a Saúde (IDB), Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa) e o TIC Saúde, e recentemente no cenário internacional Global Digital Health Index (GDHI). Tais projetos promovem práticas e processos para monitorar ou dar direção na disponibilização de serviços digitais na área da saúde considerando uma interpretação quanto aos modelos de maturidade.

O IDB tem o foco na sistematização das informações essenciais para compreensão geral da situação de saúde e acompanhamento de suas tendências. Já a pesquisa TIC Saúde tem a missão de monitorar a adoção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) – em particular, o acesso e uso de computador, internet e dispositivos móveis.

A iniciativa denominada GDHI foi lançada em 22 de maio de 2018, Genebra, Suíça, por um grupo de líderes globais durante a 71a Assembléia Mundial da Saúde. Seu questionário original foi desenvolvido baseado em um modelo de maturidade tomando-se como ponto de partida o eHealth Strategy Toolkit da OMS e ITU, o mesmo utilizado em anos recentes para elaborar a Estratégia e-Saúde para o Brasil, publicada em 2017. O GDHI proporciona aos governos, financiadores, formuladores de políticas e agentes da indústria tomadas de decisões estratégicas informadas à medida que constroem soluções de saúde digital sustentáveis em escala. Nesse sentido parece interessante a utilização do GDHI porque o mesmo possibilita uma identificação do nível de maturidade de saúde digital que engloba a governança, estratégia, políticas, mão de obra, infraestrutura e serviços, trazendo uma amplitude na tomada de decisão.

Modelo de maturidade BDHI

O modelo de maturidade do projeto BDHI é inspirado nos indicadores propostos pelo modelo GDHI da Health Enabled, uma organização não governamental, sem fins lucrativos, em parceria com outras organizações, governos e OMS. Com autorização e acompanhamento da equipe GDHI o modelo desenvolvido para o nosso projeto considera harmonizar a generalidade dos indicadores com uma adaptação para o cenário brasileiro.

O Brazilian Digital Health Index (BDHI), aqui apresentado, é um modelo de avaliação que utiliza 8 eixos de indicadores:

  • Liderança e governança
  • Estratégia e investimento
  • Legislação, política e normas/regulamentos
  • Recursos humanos
  • Padrões e interoperabilidade
  • Infraestrutura
  • Serviços e aplicações
  • Cidadania, sustentabilidade e economia do conhecimento

Cada eixo é composto de indicadores que englobam os aspectos mais relevantes de saúde digital nos contextos da saúde digital. O respondente convidado, especialista com experiência em saúde digital, classifica o nível de maturidade de cada indicador e apresenta uma justificativa, ou explicação, sobre sua resposta. Ao final é composto um quadro com a indicação da maturidade de todos os indicadores a partir de uma análise qualitativa das respostas submetidas. O modelo BDHI resulta em um quadro avaliativo da maturidade da saúde digital a partir de eixos e indicadores para o contexo brasileiro.

Questionário
BDHI

Equipe BDHI


O projeto BDHI é desenvolvido pelo grupo de pesquisa Saúde 360o como parte integrante de uma pesquisa acadêmica de mestrado junto ao Programa de Pós-graduação em Gestão e Informática em Saúde da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo UNIFESP. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP #1463/2018 10/05/2019 registrado na Plataforma Brasil. Foi iniciado em 2019 e atualmente não conta com fomento financeiro público ou privado. A coleta, armazenamento e divulgação de dados respeita as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Este projeto representa uma ação sem fins lucrativos. Seus resultados serão publicados em licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Você é livre para compartilhar e adaptar os resultados aqui publicados.

Favor referenciar esse projeto como:

Cruz TPF, Lopes PRL, Pisa IT. Brazilian Digital Health Index BDHI - Avaliação da maturidade da saúde digital no Brasil. Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em https://saude360.unifesp.br/projeto/bdhi

Contato

Depto Informática em Saúde EPM UNIFESP - Rua Botucatu 862 - Vila Clementino - 04023-062 - São Paulo SP

tatiana.patricia@unifesp.br

+55 11 5576-4347

Equipe

Tatiana Patrícia Farias da Cruz
Especialista em informática em saúde
Setor de Telemedicina do Hospital São Paulo
Pesquisadora BDHI
Plataforma Lattes, Facebook

Ivan Torres Pisa
Doutor, livre docente em informática em saúde
Professor no Depto de Informática em Saúde EPM UNIFESP
Supervisor BDHI
Plataforma Lattes, Facebook, Página pessoal

Paulo Roberto de Lima Lopes
Doutor em informática em saúde
Especialista da Comunidade Saúde - RUTE/NutriSSAN/RETSUS/CPLP - DARI/RNP
Cosupervisor BDHI
Plataforma Lattes, Linkedin

 
Apoiadores
 

Patty Mechael
Principal and Policy Lead; Co-founder Health Enabled
GDHI project, original team
Bio, Twitter